quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Com a popularização dos “vale-remédios”, os descontos em medicamentos irão crescer

O consumidor pode comemorar. Cada vez mais aumentam as ofertas de descontos em medicamentos em drogarias e farmácias de todo o país. Fenômeno recente no Brasil, os cartões de assistência farmacêutica já ajudam milhões de brasileiros, que agora podem adquirir remédios a preços bem mais acessíveis e, assim, conseguir fazer seu tratamento completo. “Nas farmácias é comum ver consumidores avaliando qual é o cartão que oferece o melhor benefício para cada tipo de medicamento. Hoje, nós da ePharma, já conseguimos dar até 70% de desconto numa boa parte dos remédios”, afirma Carlos Pappini Jr, diretor de Marketing da ePharma, líder no segmento de assistência farmacêutica. “E estamos apenas no começo de uma grande expansão desse serviço. No Brasil, menos de 3 milhões de pessoas têm o benefício, mas nos EUA, onde o programa funciona desde a década de 1980, são mais de 200 milhões de usuários. E eles não pagam nada pelos remédios, pois tem uma instituição como o plano de saúde ou as empresas bancando a conta”, ressalta Pappini. O diretor da ePharma explica que as novas regras no setor de saúde devem contribuir para esse aumento. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), por exemplo, publicou a Resolução Normativa 338, que obriga as operadoras de saúde a cobrir medicamentos orais para o tratamento de diversos tipos de câncer. “Outra fonte de cobertura são as empresas que, cada vez mais, oferecem benefícios de planos de medicamentos para os trabalhadores. Por meio desses planos, os empregadores assumem grande parte ou a totalidade dos gastos de seus funcionários com remédios, aumentando o acesso e reduzindo os custos globais da saúde, além de servirem como um grande diferencial para conquistar e reter talentos”, diz Pappini. Atenta às demandas desse segmento, a ePharma lançou neste ano o ePharma Plenus, um plano pré-pago de medicamentos inédito no país. As companhias poderão oferecer aos seus colaboradores cobertura de até 100% dos custos de medicamentos, pagando um valor fixo mensal por beneficiário e nada mais. Segundo Pappini, atualmente os planos de assistência farmacêutica funcionam em forma de pós-pagamento. “O beneficiário retira o medicamento da farmácia autorizada e depois a empresa reembolsa o valor do benefício. Com o novo produto, a cobertura terá um preço único por colaborador, independentemente dos gastos que ele tenha com medicamentos. Assim, a empresa consegue ter total previsibilidade orçamentária, ao mesmo tempo em que o funcionário tem a segurança de ter a prescrição médica atendida no momento em que ele ou sua família precisarem”, explica.

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